sexta-feira, 24 de junho de 2011

CRIS TV - Transmissão do Gaia Brasilândia e do Mãos a Obra pela internet em tempo real.

http://www.youtube.com/watch?v=DNRDuVlOIxA
Se você mora longe da Brasilândia...ou em outra cidade do Brasil e do Mundo...
Você poderá assistir as palestras, GTS e atividades do Módulo Ecológico e do Estágio de Bioconstrução pela internet...ao vivo e em tempo real...

COMO CONECTAR??
10h da manhã começaremos a transmitir ao vivo até as 17h...ai compartilharemos no facebook o link...no perfil de Marcos Ninguém e do CRIS... É SÓ FICAR CONECTADO NO FEDD NOTICIAS OU ENTRAR NO PERFIL DO CRIS...E DA O PLAY...ASSISTI NA PAGINA DO FACEBOOK MESMO...
Facil, rápido e seguro...

O Centro de Referência, Integração e Sustentabilidade (CRIS) http://www.cris.org.br/Home.html quer socializar e compartilhar conhecimentos e ações sustentáveis...e agora conta com um canal sustentável via internet.
ESTAMOS CONECTADOS E PENSANDO EM VOCÊ...SE CONECTE NA GENTE....

tanoCRIStanaONDA...

Equipe Tv CRIS
Marcos Ninguém
DJ Igor Starika

quarta-feira, 22 de junho de 2011

São Paulo ganha a primeira passarela de pedestres totalmente construída com material reciclado e menor impacto ambiental

A Passarela Verde exibe amostras de materiais reciclados. Estes painéis são feitos de madeira plástica, que mistura resíduos de diversos tipos de plásticos para chegar à aparência da madeira de verdade. Para fazer as placas do piso que cobre os noventa e cinco metros de extensão, foram usados mil e quinhentos pneus. Eles deixaram de ir para aterros sanitários ou beira de rios. O revestimento dos elevadores é produzido a partir de embalagens usadas de pasta dental. Parte do teto foi estruturada com bambu. Para crescer ele absorve grande quantidade de dióxido de carbono da atmosfera, fundamental em tempos de aquecimento global.
Marcelo Todescan/arquiteto - :
" Que a passarela sirva como um suporte, uma moldura para que se possa trazer conhecimentos sobre a educação. E como cada detalhe que foi aplicado aqui pode ser aplicado no dia-a-dia da pessoa, seja em casa, no escritório, enfim, onde ela viver".
Um dos elementos mais importantes é o telhado verde que cobre toda a passarela. Ele permite que a água da chuva penetre ali, o que é muito importante numa cidade como São Paulo, que sofre com as enchentes porque é muito impermeabilizada. Um outro aspecto é que ele ajuda a combater as chamadas ilhas de calor. São os locais da cidade em que a temperatura é muito alta por causa da presença de concreto e asfalto. Onde há árvores ou uma cobertura vegetal assim a sensação de conforto térmico é muito maior.
As espécies são resistentes às mudanças de clima e à poluição. O consumo de energia é reduzido por meio do uso de lâmpadas eficientes. A obra custou um milhão e meio de reais. Foi financiada por um banco.
Marcelo Todescan/arquiteto :
" P:O que faz dela uma passarela sustentável?
R:Do ponto de vista ecológico são os materiais, as espécies de plantas, tudo o que é construído. Do ponto de vista econômico, é a viabilidade de forma ética, com custos éticos. Do ponto de vista social, cada fornecedor tem que apresentar um relatório de como ele trabalha o o material na fábrica, que tipo de material ele usa, que trabalho social ele faz no entorno da fábrica. E o visão de mundo, que é um pilar pouco divulgado, é que não existe sustentabilidade sem arte e sem cultura. O que a gente pretende é que aquele espaço em cima que a gente chamou de galeria, seja usado para a Arte, assim como a praça também".
A Praça , ao lado da passarela sobre a avenida Eusébio Matoso, foi revitalizada. Algumas árvores foram mantidas e outras plantadas, como a Pitangueira e a Jaboticabeira. As sobras de madeira plástica dos painéis serviram para os bancos. O piso é permeável, permite que a água da chuva chegue ao solo.Denise Mazeto, especialista em sustentabilidade, prestou consultoria para o escritório de arquitetura que projetou a passarela. Ela afirma a importância de criar espaços que promovam a convivência nas metrópoles.
Denise Mazeto/consultora - :
" As pessoas passam aqui muito rápido. Agora eles tem o que ver. É um espaço bonito, acolhedor. "

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Matéria da TV Cabo Branco - Filiada a Globo Nordeste.


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Matéria da TV Cabo Branco - Filiada a Globo Nordeste, sobre o I Curso de Design em Permacultura (PDC) da Paraíba. Realizado pela Prefeitura de João Pessoa, e ministrado pelo Permacultor e Bioconstrutor Neimar Marcos (Ninguém).

Sempre Sustentavel

Sempre Sustentavel
AQUECEDOR SOLAR DE ÁGUA
FEITO COM TUBOS DE PVC
próprios para água potável e resistentes as intempéries

MANUAL DE CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO
Versão 1.1


terça-feira, 14 de junho de 2011

Entrevista Marcos Niniguem - Bioconstrução

Neimar Marcos da Silva - Permacultor e Bioconstrutor - CRIS - CENTRO DE REFERÊNCIA INTEGRAÇÃO E SUSTENTÁBILIDADE.
www.youtube.com
www.cris.org

Com tantos novos materias, qual a vantagem de utilizar o adobe nas construções?


O Adobe é um dos mais antigos materiais de construção, foi amplamente utilizado nas civilizações do crescente, em especial no Antigo Egito e Mesopotânia.
Construídos com barro e palha (tal como nos é descrito na Bíblia, no livro do Êxodo), os tijolos de adobe eram muito utilizados pelas técnicas cotidianas de construção, ainda que grandes monumentos destas civilizações a ele recorressem. Efectivamente, os zigurates (na Mesopotânia) e as mastabas (no Egipto) foram feitos essencialmente com tijolos de adobe, utilizando basicamente as mesmas técnicas de construção utilizadas em edifícios "menos nobres".
A antiga cidadela de Arg-é Bam, em Bam, cidade da província Kerman no sudeste do Irã é a maior construção em adobe do mundo construída em 500 A.C. e habitada até 1850. É considerada Patrimônio Mundial pela Unesco.

Quais as características desse tipo de material?

O tijolo de adobe é um material vernacular usado na construção civil. É considerado um dos antecedentes históricos do tijolo de barro e seu processo construtivo é uma forma rudimentar de alvenaria. Adobes são tijolos de terra crua, água e palha e algumas vezes outras fibras naturais, moldados em fôrmas por processo artesanal ou semi-industrial.
As paredes devem ser revestidas para maior durabilidade.
É recomendada a construção de adobe no período de seca, pois o tijolos não deve ser exposto à chuva durante o processo de cura, uma vez que o barro dissolve-se facilmente. No entanto, depois da construção coberta, ele resiste sem problema algum, com grande durabilidade.


Vantagens do uso do adobe:
A construção feita com o tijolo de Adobe torna-se muito resistente, e o interior das casas muito fresco, suportando muito bem as altas temperaturas. Em regiões de clima quente e seco é comum o calor intenso durante o dia e sensíveis quedas de temperatura à noite, a inércia térmica garantida pelo adobe minimiza esta variação térmica no interior da construção.

Na Paraíba, é possível encontrar construções com esse material?
Acredito que deve haver casas de baixo padrão no interiror do estado, tendo em vista que a taipa de pilão é predominante na região. A paraíba tem regiões com solo ideal para os tijolos crus, e um projeto de construções ecológicas usando o adobe ou o SUPERADOBE, que é a minha epecialidade, ajudaria muito a superar o alto deficit habitacional. O Ministério do Meio Ambiente tem um projeto no Maranhã de casas ecológicas com o Superadobe, porque não na Paraíba?

Esse material pode ser considerado 'ecologicamente correto'?
Deve. Um milheiro de tijolos convencionais nescessita 5 árvores adultas para ser queimado, liberando CO2 na atmosfera, e maioria das olarias trabalha de forma irregular, e muitas vezes sem segurança do trabalho e/ou trabalho infantil e semi-escravo.
O tijolo de adobe, pode ser feito em mutirões e/ou em grande escala, por exemplo temos uma fabrica que produz 3.500 tijolos por dia, com 2 homens operando, e detalhe não são queimados, são de solocimento prensados.


Possui graduação em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (2006). Marcos fez parte durante 2 anos e foi Coordenador do Departamento de Permacultura e Design de Ecovilas na Eco-vila itinerante Caravana Internacional arco-íris por la Paz ( México), a única ecovila itinerante do planeta. Através da Caravana Arco-íris, Marcos viajou pelo nordeste do Brasil, sendo pioneiro em alguns estados como Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte, onde deu os primeiros cursos e construiu as primeiras casas ecológicas.
Na sua estada em Pernambuco foi educador Ambiental no Centro Ecopedagógico Bicho do Mato (Recife).
Em Goias na cidade de Chapadão do Céu, foi Coordenador Geral da Estação de Permacultura Aldeia 2012. Em João Pessoa Marcos foi Diretor do Centro de Estudos Ambientais da Secretaria do Meio Ambiente.
Tem realizado pesquisas, proferido palestras e ministrado cursos de Permacultura, Design de Ecovilas e Sustentabilidade para ONG's, Escolas , Insitutos e Universidades públicas e privadas em vários estados do Brasil.
Atualmente integra a Biocom, empresa de tijolos ecológicos com fábrica em Frederico Westphalen (RS), e o Centro de Referência, Integração e Sustentabilidade (CRIS) em São Paulo.
É colaborador da Aldeia da Paz, espaço modelo em sustentabilidade do Fórum Social Mundial.


sábado, 11 de junho de 2011

Ecologicamente Correto - Casa Granja Viana

Ecovila São Paulo - AU 2007

Será que não somos capazes de conquistar uma alta qualidade de vida na cidade sem destruir o planeta? A essa pergunta o arquiteto paulista Marcelo Todescan tenta responder com o projeto da Ecovila São Paulo, desenvolvido por ele no escritório TES Arquitetura.

Veja mais Reportagem sobre a ECOVILA SÃO PAULO na pg. 24 e 25!


Fonte: Arquitetura & Urbanismo
Data: 21/09/07

Bioconstrução - construtoramestra

Bioconstrução



Dupla de arquitetos mostra como a bioconstrução vai além da preservação socioambiental e prova, ainda, como a prática é um investimento bastante lucrativo.

O projeto: Conscientizar famílias sobre o uso da biocontrução.

O propósito: Provar que não é preciso ser ativista de algum grupo ambientalista para agir em favor da natureza e que é possível erguer uma casa confortável, prática, saudável e ecologicamente correta.

Esses são os desafios da dupla de arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano, diretores da Todescan Siciliano Arquitetura. Com o intuito de conscientizar moradores de grandes metrópoles, os dois arquitetos desenvolveram um projeto utilizando a técnica japonesa "Tsuchi Kabe", usada na construção de templos budistas, casas de luxo e edificações no estilo tradicional. "Usamos a técnica japonesa por sua tradição milenar e por ser uma solução socioambiental", afirma Marcelo Todescan. De acordo com os arquitetos, essa é uma técnica simples e fácil de fazer, pois utiliza matérias-primas naturais, como pedras nos alicerces, paredes leves e finas, de estrutura em madeira reciclada, bambu, terra e argila. Eles explicam ainda que obras bioconstrutivas fazem bem à saúde. "Casas com paredes de barro controlam a umidade e a temperatura interna da residência é muito melhor do que a de alvenaria convencional".

Mostrar que qualquer pessoa pode construir ou reformar adotando técnicas alicerçadas na bioconstrução não é difícil. O mais complicado talvez seja convencer o futuro morador a colocar a "mão na massa". "Amassar barro para erguer as paredes da casa dá a verdadeira importância de fazer parte, de interagir com o meio ambiente e dar referência ao que é nosso", ressalta Andréa Palma, proprietária de uma casa ecológica.

Segundo os arquitetos, a técnica da bioconstrução é uma forma conceitual que vai além da manifestação arquitetônica, que possibilita a elevação da auto-estima do morador e o torna ativo, já que este participa de todo o processo construtivo. "O fato de criarmos alternativas viáveis para a construção e manutenção de comunidades sustentáveis garante qualidade de vida as futuras gerações", conta Frank Siciliano.

Segundo a dupla, as pessoas podem optar por construções inteiras ou reformas parciais. "Construir um prédio de pau-a-pique e barro é complicado, porém nada impede usar esse material natural nas paredes internas dos apartamentos". Além disso, há outros materiais que podem substituir os convencionais, como móveis feitos de madeiras recicladas, lâmpadas mais eficientes para consumir menos, aquecedor no lugar do chuveiro elétrico, entre outros. "Em nossos projetos tudo gira em torno do consumo consciente", afirmam.

Marcelo Todescan e Frank Siciliano explicam que o projeto bioconstrutivo não é tão caro como se pensa, já que é possível adequar a residência a projetos como captação e reuso de água, tratamento de esgoto, captação de energia solar e utilização de matérias-primas da região. "A possibilidade de integrar as necessidades de conforto e qualidade de vida a uma forma ética e sustentável de viver é a grande sacada deste segmento", conclui os arquitetos da Todescan Siciliano Arquitetura, Marcelo Todescan e Frank Siciliano.

"Creio que valores monetários não são tão importantes. Afinal, técnicas ecologicamente corretas e que estimulam a integração social, reforçando os relacionamentos com vizinhos, amigos e familiares não tem preço. Construir nossa casa é como construir um templo, pois estamos criando um espaço sagrado no qual vamos passar grande parte de nossas vidas", revela Enjo, monge budista responsável pela celebração do ritual "Tsuchi Kabe".

Os arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano são os profissionais responsáveis pela nova roupagem da rede McDonald's na América Latina, rede de Hospitais Vita, nova sede do Instituto Bacarelli e estão frente do projeto de sustentabilidade Gaia Education no Brasil, que visa multiplicar o conceito sustentável. Além dos projetos corporativos, a dupla é especialista em projetos residenciais que utilizam à técnica da bioconstrução.

Autor: Fabiana Borja
Fonte: Agência Maxpressnet

Arquitetura Sustentável

Arquitetura Sustentável
Posted by: Renato Santana In: Programa

Na última segunda-feira, dia 31 de maio, o Sustentáculos falou sobre o tema “arquitetura”, mostrando como simples e práticas soluções arquitetônicas podem representar ações eficientes na busca pela sustentabilidade. Para exemplificar tudo isso, o programa viajou para São Paulo e para o Espírito Santo à procura de construções verdes.
Caio Braz, o mais irreverente (e irreversível) dos nossos três apresentadores, conheceu o NEP – Núcleo Educacional Piaget. Concebido como um centro de educação ambiental, a escola não apenas se preocupa em ensinar as disciplinas tradicionais de um currículo escolar, como Português e Matemática, mas também procura estimular o ensino dos temas ambientais, relacionando-os sempre com a realidade dos alunos. Para tornar o processo de aprendizado mais eficaz, toda a construção do colégio foi pensada de maneira sustentável. Um bom exemplo disso é o sistema de captação de água da chuva, que fica sempre visível às crianças para que elas melhor compreendam a importância desse tão importante recurso natural.
Aproveitando sua passagem pelo sudeste brasileiro, o Caio resolveu sair do Espírito Santo e dar um pulinho em São Paulo para saber um pouco mais sobre a Passarela Verde. Em companhia do arquiteto Marcelo Todescan, ele foi descobrir o que uma enorme passarela feita de bambu, pneus usados e tubos de pasta de dente está fazendo numa das mais movimentadas avenidas da capital paulista. Será que verde e cidade grande combinam?





A resposta é sim, e quem comprova é a Marina Thomé, que foi até a zona oeste da cidade, no bairro do Jardim Europa, visitar a casa da Regina. Quem vê assim de fora, acha que é apenas mais uma residência comum, como tantas outras. Porém, um olhar mais atento percebe que a casa da Regina é sustentável até o teto. As paredes são pintadas com tinta natural, feita à base de terra; o chão é feito com material de demolição que serial jogado fora; há um sistema de captação de água da chuva e outro de energia solar; sem contar o harmonioso minhocário, que ajuda na redução dos resíduos gerados pela moradia.
E como se tudo isso não bastasse, a Marina ainda foi visitar uma loja de materiais de construção civil para mostrar como a sustentabilidade também pode estar presente na hora de se comprar certos materiais para a nossa casa. Graças aos conselhos do arquiteto Franciso Lima, ela pôde entender, por exemplo, como funciona um sistema de captação de água da chuva. Para que